CREG completa oito anos de atuação no serviço a mulheres em situação de violência

CREG completa oito anos de atuação no serviço a mulheres em situação de violência

Na última sexta-feira (31), o Centro Esperança Garcia (CREG), comemorou oito anos de atuação no serviço a mulheres em situação de violência. O momento foi comemorado com um almoço, que reuniu profissionais do local, mulheres assistidas, e contou também com a presença da secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Karla Berger.

Inaugurado em 2015, o serviço da Ação Social Arquidiocesana (ASA) tem o objetivo de oferecer atendimento psicológico e social a mulheres que sofrem com a violência doméstica, colaborando na construção da equidade de gênero e no combate as diferentes formas de descriminação.

Segundo Roberta Mara, coordenadora do Centro, a cada dia se busca ainda mais fortalecer a atuação do serviço, interrompendo o ciclo da violência que as mulheres que residem em Teresina vivenciam. De acordo com a coordenadora, nenhuma mulher que foi atendida pelo serviço foi vítima de feminicídio, representando um dos maiores êxitos do projeto durante esses oito anos de atuação.

“Diante das situações que vivenciamos, nós temos várias conquistas, entre elas, nenhuma de nossas assistidas foram vítimas de feminicídio, além da implantação de leis, como a do Percentual Habitacional, da Guarda Maria da Penha, do fortalecimento da mulher com vagas nas escolas municipais e da implantação das práticas integrativas, o que fortalece ainda mais o serviço associado ao atendimento da equipe multiprofissional”, explica a coordenadora.

Karla Berger, secretária municipal de políticas públicas para as mulheres, relata que enquanto secretária entende a importância da parceria da ASA com a Prefeitura de Teresina para que haja um empoderamento feminino. “Esse caminhar juntos é importante para o empoderamento feminino, onde trabalharemos a autoestima das mulheres teresinenses e damos todo o suporte necessário para que elas rompam com o ciclo da violência”, destaca.

Adriana Azevedo, assistida pelo serviço, externa que chegou ao Centro em um momento desafiador em sua vida, mas foi graças a assistência e ao acolhimento dos profissionais do local que conseguiu se reerguer e recuperar a sua autoestima. Foi lá no Centro, que Adriana rompeu com o ciclo da violência doméstica e teve acesso ao curso profissionalizante que a tornou manicure.

“Quando cheguei ao Centro achei que estava no fundo do poço e que não conseguiria me levantar, mas graças a toda assistência que recebi, eu tive muitas oportunidades de mudar de vida assim como também fiz bons amigos que quero levar para toda a vida. Hoje eu sou uma nova mulher graças as oportunidades que tive aqui”, pontua.

Adriana deixa ainda uma mensagem para todas aquelas mulheres que são vítimas da violência, sela ela verbal, física ou psicológica. “A minha mensagem é para que estas mulheres não deixem de procurar ajuda, para que todas que estão abaladas possam se reerguer e recuperar a sua autoestima”, finaliza.

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